Lorena Brites
Na sociedade moderna quase tudo se torna obsoleto em menos de um mês, no mundo plural cheio de tendências em que vivemos atualmente, em pleno século XXI, é um disparate discussões tão retrógradas como a questão da homossexualidade.
Afinal ser homossexual é um direito pessoal ou um crime contra os demais membros da sociedade? Desde antes de Cristo já existiam homossexuais, a ciência explica que até os animais podem ter inclinações a homossexualidade, ainda assim persiste-se em apontar a homossexualidade como algo estranho, feio e às vezes pecaminoso.
Cerca de 20 países incluindo nosso vizinho hermano, Argentina, tem leis que asseguram os direitos dos homossexuais casarem (seja no civil ou no religioso) e alguns sobre adoção de crianças.
Na quinta-feira (24/02) o deputado Jean Wyllys do PSOL, fez seu primeiro discurso na câmara, causando burburinho entre os deputados ao anunciar que irá defender um Projeto de Emenda a Constituição (PEC) para reestruturar a Frente Parlamentar Mista pela Cidadania GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros).
Jean Wyllys tem como forte aliada a senadora Marta Suplicy (PT-SP), na concepção do deputado, também jornalista e professor (ex-participante do Big Brother Brasil, 2005) “a união estável civil entre homossexuais não inflige a nenhum dogma das religiões, pois no religioso o casamento tem fundamentos diferentes dos impostos na união civil”. Dentre as muitas pretensões do deputado, estão um projeto de lei de criminalização da homofobia, e o projeto pedagógico Escola Sem Homofobia, no qual será distribuído para as escolas kits com um material acerca do assunto com o intuito de ser abordado em sala de aula pelos professores com os alunos. No entanto, para conquista de seus projetos o deputado Jean Wyllys terá de vencer seus inimigos no plenário, a bancada cristã e o capitão do exército Jair Bolsonaro, que são os mais contrários às propostas do deputado do PSOL.