quarta-feira, 29 de outubro de 2014
TJ Uniterói #04 - bloco 2 de 5
Programa produzido por estudantes de Jornalismo
Gravado em setembro de 2009
Matérias:
Banco do Brasil & SindSalões
Bienal do Livro
Povo-Fala: Álcool em Gel
terça-feira, 30 de setembro de 2014
Eu já tive Orkut
Marcelo Mesquita
Eu me lembro como se fosse hoje, as pessoas me
perguntavam se eu havia recebido um convite para participar de uma página da
internet na qual eu podia interagir com pessoas pelas quais eu não tinha mais
contato durante muito tempo, e entrar em comunidades do meu interesse e fazer
amizades com gente que gostasse das mesmas coisas que eu. Nascia o que hoje
chamamos de rede social, mas na época nós só chamávamos de pura e simplesmente
Orkut.
Escrevo isso porque o saudoso Orkut está com seus dias
contados para acabar, ainda mais num mundo tão globalizado pela explosão do
Facebook. Mas é bom poder relembrar das visitas nas mais divertidas e criativas
comunidades que o Orkut já teve, sem falar nos amigos distantes que se faziam
próximos a partir de um scrap, de fotos, de recados, de mensagens etc., águas
que o nosso Face de cada dia bebeu e soube aproveitar como nenhum outro.
Lembro-me também que quando o Facebook surgiu, olhávamos
com certa desconfiança, poucas pessoas o tinham e chamávamos de Orkut
americano, mas a popularidade do Facebook hoje é tanta que já faz parte de
nossas vidas, eu particularmente nem me lembro da senha do meu Twitter, que fiz
por acaso, o Face proporciona tudo. No entanto, é com certo pesar que lamento
pelo cancelamento do Orkut, pois cresci com ele, mas não tem problema, eu e
alguns conhecidos que trocavam mensagens comigo poderão dizer com orgulho para
essa geração de Faces, Twitties, Instagrans etc., que tivemos Orkut, e
“orkutamos” bastante. Esse foi só um momento meio que nostálgico, nada mais
além de um simples scrap.
domingo, 10 de agosto de 2014
Conflito indisciplinar entre professores e alunos em escola francesa
Marcelo Mesquita
Adolescentes vivendo conflitos de identidade,
descobrindo a vida, tentando uma socialização com os colegas, discutindo com
professores, tendo que viver sem qualquer perspectiva de futuro. Cenas que
seriam típicas de qualquer escola pública brasileira, porém o filme “Entre os
muros da escola” mostra uma possível realidade em que alunos que estudam numa
escola francesa enfrentam. Seus segredos, curiosidades, problemas psicológicos
e familiares são postos à prova, obrigando um simples professor de francês,
senhor Marin, a ter o papel de carrasco e salvador, em concordar com certas
punições, mas contestando-as sempre na esperança de acreditar no bom desempenho
educacional de seus alunos.
No decorrer do filme conhecemos histórias de
alguns alunos, porém ficaram lacunas que possivelmente possam confundir o
espectador sobre que destino esses adoráveis adolescentes tiveram na vida, no
entanto o que fica bastante explícito é o conflito interno vivido pelo senhor
Marin, que tenta às vezes sem sucesso, amenizar certas punições que os outros
professores querem impor aos estudantes. Mesmo após ter comparado duas alunas
como vagabundas, sua convicção pelo melhoramento disciplinar deles não
diminuiu.
Tudo indica que todos viveram felizes para
sempre como nos contos de fadas. Professores comemoram gravidez de colega,
alunos retornam para seus países de origem, às vezes a contragosto, mas o que
isso importa? Há reconciliação de alunos com colegas e professores, e para
fechar com chave de ouro, nada melhor do que uma partida de futebol na quadra
da escola em que todos, até o diretor, troca alguns passes com os estudantes,
provando que realidade e ficção andam bem longe, independente se a escola fica
no Brasil, na França ou no Marrocos.
Assinar:
Postagens (Atom)