sábado, 19 de fevereiro de 2011

Twitter como meio de informação jornalística

Marcelo Mesquita

Muito tem se falado das redes sociais e até aonde elas conseguem chegar. A internet, já há algum tempo, se tornou o centro das atenções e basta se conectar para navegar em uma infinidade de sites dos mais variados interesses possíveis para ter o que se quer. Com este grande volume de informações, surgem as redes sociais que aos poucos conquistaram jovens e adultos que querem descobrir novas ferramentas para comunicação.
O twitter é um bom exemplo de rede social de grande sucesso, pois interage de tal forma que milhares de pessoas podem ler o que se escreveu em segundos. Lógico que a internet tem uma outra linguagem e para aqueles que estão terminando o curso de Jornalismo fica uma pergunta, “em que área eu devo começar, internet ou jornal tradicional?”.
Alguns jornalistas, até os mais experientes, acham o twitter uma ferramenta útil, porém complexa. Para o jornalista Luciano Dias, “o twitter está voltado para as novas gerações, por isso, nós mais velhos aprendemos com os estagiários a ‘twittar’”. Ele também reforça como o jornalista pode usar o twitter de um cantor, sem precisar passar pelo seu assessor para conseguir uma informação. “Quando o artista vai escrever no twitter, é para a outra pessoa que ele está escrevendo e não para os jornalistas”, conclui Luciano.
A jornalista Christina Fuscaldo, apesar de ser um pouco mais jovem, descobriu o twitter ano passado no Globo Online e desde então ‘twittou’ algumas apresentações de artistas. “No início começava a ‘twittar’ o show, chegava em casa e fazia o lide”, conta a jornalista, que em outras situações transformava um texto jornalístico em 140 caracteres e o jogava no twitter.
Em duas horas de show da dupla sertaneja Jorge & Mateus, Christina ‘twittou’ a ponto de conseguir cinco mil novos seguidores para a dupla. “Vendi o serviço de twitter para o empresário deles e ‘twittei’”, finalizou Christina.
Aos poucos, o twitter conquista o mundo e de lazer passa ser instrumento de trabalho. Parece que ainda vamos falar e escrever muito dessas e nessas redes sociais.


sábado, 5 de fevereiro de 2011

Arteterapia promove o bem-estar

Thairiny Diniz
Diferente da terapia ocupacional, em princípio pelo próprio nome, a Arteterapia não tem como intenção "ocupar", mas sim proporcionar experiências de criação, autoconhecimento e crescimento pessoal, pois são atividades que vão além da atuação do terapeuta.
Depressão, ansiedade, inibição, autoestima baixa, doenças crônicas, distúrbios alimentares, problemas conjugais, estresse, comportamentos violentos, distúrbios do sono e traumas de infância, são alguns dos problemas apresentados pelas pessoas que mais buscam a arteterapia como auxílio para cura dessas enfermidades do homem moderno.
As atividades desenvolvidas neste processo permitem trabalhar harmonia, espontaneidade, coordenação motora, motivação, auto-imagem, superação de obstáculos, desinibição, entre outras. Consequentemente ocorre um aperfeiçoamento na forma de comunicação do sujeito consigo e com o grupo que interage.
Na maioria dos casos, é aconselhado por especialistas de áreas como Neurologia, Psicologia e Psiquiatria, pois o paciente se envolve com a arte e, por algumas horas, corpo e mente relaxam, propiciando um verdadeiro bem-estar.
De acordo com a Psicóloga e Professora de artesanato, Solange Oliveira, “o mundo mágico das artes pode levar ao profundo relaxamento”. Ela desenvolve um trabalho com a arteterapia há seis anos. Atualmente em um espaço maior, a Pinte & Borde, no Jardim Icaraí em Niterói.
A professora afirma que a falta de ocupação leva o indivíduo ao isolamento. Em suas aulas, os alunos interagem, trocam experiências e fazem novas amizades. Segundo a aluna Rosely Andrade, “uma tarde na Pinte & Borde, vale mais que um mês de terapia”.
Solange garante que o artesanato, além de ser uma terapia, pode tornar-se uma fonte rentável. Algumas alunas já pagam suas aulas com o próprio ganho de peças vendidas, o lucro depende do capricho e nesse quesito a professora ressalta sua exigência, “capricho e bom acabamento é tudo.” A partir de seis anos já se pode participar das aulas e não tem limite de idade.