sábado, 8 de janeiro de 2011

A Guerra no Rio: Estado e comunidade uniram forças

Pablo Tavares

         A guerra contra o tráfico, como jamais se viu no Estado do Rio de Janeiro, teve um fator determinante para a vitória das forças aliadas, militares e policiais, perante a criminalidade: a população. Desde o início das operações que visavam dar uma resposta firme à onda de ataques criminosos, o povo do Rio de Janeiro serviu como um parceiro indispensável ao trabalho das forças de segurança.
         A população, que em muitas vezes se viu impotente diante das ações dos bandidos, que durante décadas aterrorizaram o cotidiano da cidade do Rio de Janeiro. Desacreditados com o trabalho da polícia, os moradores clamavam por uma repressão maior em relação aos traficantes. A invasão do Complexo do Alemão era a atitude que faltava para enfim, a população se tornar participativa na caça aos criminosos.
         Diante da resposta firme da polícia à onda de ataques, pessoas comuns aderiram ao trabalho de investigação policial, ajudando com informações e denúncias através do Disque-Denúncia. Este serviço apresentou aumento considerável no número de ligações recebidas com diversas informações, desde os locais onde bandidos estariam escondidos, até onde havia armamentos e drogas entocadas. Esta foi a forma da população demonstrar apoio às forças de segurança.
         A atitude da população foi comemorada pelo Estado, tendo em vista que muitas das apreensões, feitas durante a varredura em locais como a favela do Alemão e na Vila Cruzeiro, foram graças a informações de moradores passadas a policiais. Vale lembrar que todo o cuidado de anonimato destes informantes foi realizado.
         Para se ter uma idéia da força da população neste trabalho feito pela polícia, desde que a onda de ataques se iniciou, o número de ligações recebidas pelo Disque-Denúncia, com informações de traficantes, ataques e locais em que armas e drogas estivessem escondidas ultrapassou a marca de 3,6 mil ligações. Este número foi apenas na segunda-feira, 29 de novembro – dia em que os ataques se iniciaram. Vale lembrar que a média de diária não passava de 300 ligações.
         O que se notou diante deste trabalho conjunto entre população e Estado é que, finalmente, comunidade e governo trabalharam de forma conjunta. O resultado conseguido através desta ação de ajuda mútua é uma importante demonstração que Estado e comunidade devem trabalhar juntos, seja no combate a criminosos, ou em assuntos de interesse geral. A tomada do Complexo do Alemão foi um exemplo claro de que, quando se junta forças, Estado e comunidade se fortificam.

21 comentários:

  1. Acho que é meio cedo ara falar que isso está resolvido. Porque não fizeram antes?
    Quanto ao pessoal trabalhador da Favela são os maiores beneficiados com essas medidas, e isso é bom.

    abç
    Pobre Esponja

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  2. O importante nessa operação, será a continuidade do trabalho dos governantes, da polícia e da justiça. Tapar o sol com a peneira é que sempre costumam fazer em tudo.
    A situação no Rio está bem melhor, mas longe de ser a ideal.
    Abraço e obrigado por passar lá no meu blog.

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  3. para mim a tomada do alemão mostra que quando o governo ( força policial etc.)quer agir eles agem e pronto quando esses caras querem realmente fazer algo não há quem os intimide e impeça. pena que nem sempre eles querem agir.

    http://nossaestante-br.blogspot.com/

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  4. Creio que o problema não passa apenas pela repressão policial. É preciso de políticas públicas para essa população que vive nessas comunidades. O Estado deve se fazer presente no dia a dia das pessoas e não só para "meter bala".

    Se quiser, conheça o meu blog

    http://midiacidada.blogspot.com/2011/01/verdade-da-midia.html

    Abs!

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  5. ELES tem poder para resolver e só querer...isso foi apenas o começo e muitas coisas ainda vaia acontecer...mas com a união...e força de vontade tudo se resolve....

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  6. interessante esta matéria
    tomara o que eles fizeram seja o primeiros de muitos, e com melhor desenvolvimento

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  7. nem sei o que dizer, não tenho muita fé no governo... tanto é que estão fazendo tudo isso pra dar segurança aos turistas em 2016, pro governo juntar mais dinheiro com o povo que vai ir pro Rio, roubar mais do povo, enquanto o brasileiro vive o "pão e circo" como dizia meu avô

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  8. Já tava na hora de acontecer isso. Mas eu ainda não acredito que estaj tudo bem, afinal vamos combinar que o policial brasileiro trabalhar entre a corrupção e a honestidade, e o caminho honesto nunca é o mais facil. Espero que essa paz dura muito tempo pra familias daquele lugar...


    http://changefeeling.blogspot.com/

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  9. Realmente foi um grande avanço essa união. Claro que a polícia conseguiria de qualquer forma, mas com a ajuda da população as operações tiveram mais facilidade e eficácia na caça à drogas e bandidos.

    Tomara que continue assim.

    Abcs
    João Marcos.

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  10. tudo isso é para enganar inglês, não vai resultar em nada!

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  11. Isso é apenas uma faxada a verdad e que o rio não tem geito mesmo, vcs viram aquela reportagem da record, onde crianças de 8 anos ja eram treianadas para roubar e matar....
    Pena!


    TE SEGUINDOOOO ME SEGUE TBM!

    http://imundoo.blogspot.com

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  12. COPA DO MUNDO E OLIMPIADAS foram os responsaveis por essa ação. Mesmo a preocupação não sendo com ela, mas a comunidade foi a grande e beneficiada no fim. Terão um tempo de descanso, um tempo. Porque duvido essa açao continuar após os festejos gringas passarem.

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  13. Polícia e população aliados são a melhor alternativa pra acabar com essa guerra.

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  14. Deve-se investir mais em Educação é assiim:

    Pessoa, sem educação vai ficar sem emprego, logo vai pro trafico ou qualquer outro...
    Pessoa, com educação vai ficar com um emprego e dai não será nessesario roubar para conseguir algo que está sendo conseguido honestamente...

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  15. Boa a idéia de publicar artigos de alunos de jornalismo... também sou uma. =)

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  16. A COISA TÁ MUITO MAIS PRA BAIXO QUE ISSO
    QUASE NO INFERNO!

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  17. Depois de anos de abandono. Anos de negligencia à saúde e educação, as autoridades cercam as favelas e saem matando pessoas, como quem quer arrancar o mal pela raiz. Esse mal não será estirpado nunca dessa forma. Violencia gera violencia. Mata-se um traficante e aparecem logo outros dois ou tres pra tomar o seu lugar.
    O valor da vida humana foi banalizado. Autoridades que oferecem o nivel de educação e saude para o povo como aqui no Brasil tinha que ser julgado por crime hediondo.

    Isso é o que eu penso.

    bjos

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  18. A ação policial no Complexo do Alemão e na Penha foi sim um marco para a segurança pública no estado, agora falta que ações como aquela se espalhem por outros pontos dacidade e também pelo interior do estado. Gostei do texto e do blog. Acessem meu blog também www.oobservador-ricardoabreu.blogspot.com

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  19. Acho que todo fico ficou com uma pulg atrás da orelha, foi o que um dos posts acima comentou, porque não fizeram antes? Será que as ações serão contínuas, porque já estamos com a sensação de tudo está parando? Será que esqueceram que existem outras comunidades dominadas? Ou o importante era só o espetáculo?

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  20. Olá, desculpa a demora! Quer dizer então que o seu blog é feito por estudantes de jornalismo, que ótimo conhecer esse espaço, afinal, serei futura caloura de jornalismo xD

    Então, como Carioca, embora não moradora das áreas mais caóticas nessa verdadeira guerra. O que aconteceu mostrou que quando Estado e População se unem, são capazes de derrotar o crime organizado e trazer qualidade de vida e segurança não somente para os moradores da comunidade, mas também para todos os Cariocas. Contudo, ainda há muito a se fazer, precisa-se de um trabalho de segurança focado e estratégico, o mais afastado do famoso e corrupto "sistema" e que perpetue além das olimpiadas e copa do mundo para todos os cidadões, restabelecendo paz, confiança, segurança e auto-estima dessa que é a cidade mais bonita do mundo, a cidade maravilhosa: Rio de Janeiro


    www.teoria-do-playmobil.blogspot.com

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  21. Infelizmente essa situação vai se assemelhar ao estado americano de New Orleans, onde a enchente fez estragos e até hoje a cidade não se reergueu.

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